Derivado de la crisis global provocada por la pandemia del COVID-19, y recientes factores económicos y políticos, se han generado movimientos migratorios significativos desde Venezuela hacia otros países, particularmente en la región de América Latina y El Caribe. Esta nueva realidad es de especial interés para la Organización Internacional para las Migraciones (OIM), cuyo principal objetivo es promover una migración ordenada, segura y regular basada en el respeto de los derechos humanos de las personas migrantes. México ha experimentado un crecimiento en el número de personas venezolanas que arriban y deciden establecerse en el país. Según cifras del Instituto Nacional de Migración (INM), se ha incrementado en un 45.86 por ciento la población venezolana titular de un documento migratorio vigente del 2019 a marzo del 2021.

Con el fin de obtener datos que permitiesen conocer mejor las características de las personas venezolanas en México, OIM realizó encuestas a esta población en Ciudad de México y diferentes puntos identificados del país, mediante la herramienta denominada Matriz de Seguimiento de los Desplazamientos (DTM por sus siglas en inglés), un sistema utilizado para monitorear movimientos de población de forma sistemática, que además ayuda a identificar las necesidades de la población venezolana que actualmente se encuentra residiendo en el país. Dado el contexto actual de aislamiento por temas de protección a la salud frente a la amenaza que representa el COVID-19, se realizó solamente el levantamiento de datos a una pequeña muestra de la población venezolana que se encuentra viviendo actualmente en la Ciudad de México y en algunos otros puntos identificados de la República Mexicana. El ejercicio se llevó a cabo gracias a la coordinación y a la cooperación establecida con Agencias del Sistema de Naciones Unidas, diversas organizaciones no gubernamentales y redes de venezolanos organizados en México. Esta segunda ronda de DTM ha sido financiada con fondos del Bureau of Population, Refugees and Migration (PRM), del Gobierno de Estados Unidos de América. Este ejercicio resulta la continuación de la primera ronda de la DTM en México, la cual tuvo como objetivo monitorear los flujos y la situación general de los puntos de origen, tránsito y destino, así como recolectar información específica de las personas venezonalas residiendo en México

En el marco de la emergencia por la COVID-19, desde el 19 de marzo del 2020, el Gobierno de Costa Rica mantiene cerradas su frontera terrestre con Panamá para la Operación Binacional  Flujo Controlado, acordado así entre los gobiernos de Costa Rica y Panamá en la frontera de Paso Canoas para procurar una migración ordenada y segura de personas migrantes en situación de movilidad por América, se detuvo. A la fecha de este Informe, no se cuenta con una fecha aproximada para su reimplementación.​

Ante la presencia de este flujo migratorio irregular, desde el 24 de agosto de 2021, OIM Panamá ha publicado información sobre el flujo migratorio irregular en Darién, Panamá bajo el contexto de la COVID-19. A partir de esta información se ha identificado que durante el 2021 el flujo de personas en situación de movilidad por las Américas con destino hacia Norteamérica se encuentra en aumento: según datos del SNM, en el periodo comprendido entre agosto y noviembre de 2021, se ha registrado en la frontera entre Colombia y Panamá, el ingreso irregular de 126.675 personas migrantes de diferentes nacionalidades: Haití (62%), Cuba (13%), Chile (8%), Brasil (7%), República Bolivariana de Venezuela (2%), entre otros países del Sur de América, África y Asia.​

En Costa Rica, se ha identificado un aumento en la cantidad de personas migrantes del flujo migratorio que deciden quedarse en el país, principalmente personas originarias de Haití, que, en algunos casos, han solicitado refugio en el país ante la Dirección General de Migración y Extranjería (DGME). De acuerdo con datos de la DGME, durante mayo y noviembre 2021 se han realizaron 9.699 rechazos en Paso Canoas.​

Within the framework of the COVID-19 emergency, since March 19, 2020, the Government of Costa Rica has kept its land border with Panama closed, and the Controlled Flow Binational Operation, agreed between the governments of Costa Rica and Panama at the Paso Canoas border to ensure an orderly and safe migration of migrants moving through the Americas,3 was stoped. As of the date of this report, there is no approximate date for its reimplementation.

Given the presence of this irregular migration flow, since August 24, 2021, IOM Panama has published information on the irregular migration flow in Darien, Panama4 under the context of COVID-19. Based on this information, it has been identified that during 2021 the flow of people in a situation of mobility through the Americas with destination to North America is on the rise: according to SNM data, in the period between August and November 2021, the irregular entry of 126,675 migrants has been registered at the border between Colombia and Panama, mainly from the following nationalities: Haiti (62%), Cuba (13%), Chile (8%), Brazil (7%), Bolivarian Republic of Venezuela (2%), among other countries in South America, Africa and Asia.

In Costa Rica, an increase has been identified in the number of migrants who decide to stay in the country, mainly people from Haiti, who, in some cases, have requested refuge in the country before the General Directorate of Migration and Foreigners (DGME). According to data from the DGME, between May and November 2021, 9,699 rejections5 were registered in Paso Canoas.

Os dados são obtidos por meio de entrevistas e pesquisas realizadas diretamente nos espaços, com participação da
comunidade e de lideranças locais, sempre na última semana do mês de referência. São complementados por contagens
diurnas e noturnas realizadas pela OIM com apoio da Força Tarefa Logística Humanitária. Conhecer e acompanhar a situação de refugiados e migrantes que permanecem fora dos abrigos reconhecidos pela Operação Acolhida em Roraima, operados por entidades públicas ou privadas, de forma a gerar evidências para a tomada de decisões e respostas coordenadas em apoio a essa população.

Em dezembro, com a autorização emitida pela Polícia Federal após a entrada no país, a regularização migratória
pode ser realizada em outras cidades do país. Neste mês, o número de solicitantes dos serviços de regularização
migratória da Operação Acolhida e, consequentemente, de pessoas em situação de rua em Pacaraima diminuiu
27,33% em comparação a novembro, totalizando 2566 pessoas. Na noite da contagem, foram atendidas 428 pessoas no Anexo BV-8 em serviço de pernoite. Atores da sociedade civil seguiram com cadastro para que a população das ocupações espontâneas tenha acesso a cartões-alimentação. Meninos Meninas Em dezembro, houve redução de 5% na quantidade de pessoas em situação migratória não regular nas ocupações espontâneas, totalizando 63. Foram contabilizados 422 interessados na Estratégia de Interiorização, representando 21% da população fora de abrigos, o mesmo índice em relação ao mês anterior.

Os dados são obtidos por meio de entrevistas e pesquisas realizadas diretamente nos espaços, com participação da comunidade e de lideranças locais, sempre na última semana do mês de referência. São complementados por contagens
diurnas e noturnas realizadas pela OIM com apoio da Força Tarefa Logística Humanitária. Conhecer e acompanhar a situação de refugiados e migrantes que permanecem fora dos abrigos reconhecidos pela Operação Acolhida em Roraima, operados por entidades públicas ou privadas, de forma a gerar evidências para a tomada de decisões e respostas coordenadas em apoio a essa população.

Em dezembro, a OIM contabilizou aumento de 3,45% na população fora dos abrigos, chegando a 2489 pessoas. O
Posto de Recepção e Apoio (PRA) teve acréscimo de 6,24% em relação ao mês anterior, com 1209 pessoas. A
infraestrutura do PRA segue em reforma para ampliar a capacidade, os serviços ofertados e melhorar as condições de
pernoite, água e saneamento. O número de ocupações espontâneas na cidade se manteve em 14, no entanto, a
população nesses espaços foi de 908 para 913 pessoas, um incremento de 0,55%. No último trimestre do ano, a
população em situação de rua subiu para 356 pessoas, 0,56% mais do que o mês anterior.

Os dados são obtidos por meio de entrevistas e pesquisas realizadas diretamente nos espaços, com participação da comunidade e de lideranças locais, sempre na última semana do mês de referência. São complementados por contagens
diurnas e noturnas realizadas pela OIM com apoio da Força Tarefa Logística Humanitária. Conhecer e acompanhar a situação de refugiados e migrantes que permanecem fora dos abrigos reconhecidos pela Operação Acolhida em Roraima, operados por entidades públicas ou privadas, de forma a gerar evidências para a tomada de decisões e respostas coordenadas em apoio a essa população.

Com a flexibilização de entrada na fronteira com a Venezuela, em 24 de junho de 2021, verificou-se no final de novembro um aumento geral de 10% da população fora dos abrigos em relação ao mês anterior, totalizando 3,531 pessoas. Comparado com o mês anterior, a população nas ocupações espontâneas subiu 5,5%, totalizando 2,008 pessoas em 16 espaços. Foram
contabilizadas 1,523 pessoas em situação de rua, das quais 307 foram atendidas no Posto de Interiorização e Triagem (PITRIG) e 493 no Anexo do BV8 em serviço de pernoite que está ativo desde o mês de outubro. Durante o mês de novembro, atores da sociedade civil realizaram ações de cadastro para que a população das ocupações espontâneas tenha acesso a cartões-alimentação.

Os dados são obtidos por meio de entrevistas e pesquisas realizadas diretamente nos espaços, com participação da
comunidade e de lideranças locais, sempre na última semana do mês de referência. São complementados por contagens
diurnas e noturnas realizadas pela OIM com apoio da Força Tarefa Logística Humanitária. Conhecer e acompanhar a situação de refugiados e migrantes que permanecem fora dos abrigos reconhecidos pela Operação Acolhida em Roraima, operados por entidades públicas ou privadas, de forma a gerar evidências para a tomada de decisões e respostas coordenadas em apoio a essa população.

Com a flexibilização de entrada na fronteira com a Venezuela, em 24 de junho de 2021, observou-se no final de novembro
um aumento geral de 19,5% no total da população fora dos abrigos em relação ao mês anterior, totalizando 2.400
pessoas. Comparado com o mês anterior, o número de ocupações espontâneas se manteve contudo a população que
ocupa estes espaços aumentou 4%. No Posto de Recepção e Atendimento (PRA) o número de pessoas foi 17% maior
desde a última pesquisa. Durante os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres teve rodas de
conversa e sessões informativas. Também foram realizadas rodas de conversa e sessões informativas sobre matriculas
escolares e responsabilidade parental. Atualmente a infraestrutura do PRA está em reforma, visando ampliar a
capacidade e melhorar as condições de SHELTER e WASH.

The current outbreak of COVID-19 has affected global mobility in the form of various travel disruptions and restrictions. To better understand how COVID-19 affects global mobility, DTM has developed a COVID-19 database mapping the different restrictions to provide a global overview. For this, DTM uses the IATA site as the primary source of restrictions with the information reported per country and territory, and to the country of application.

Data collected includes:

1. Date of restriction 
2. Country, territory or area of restriction
3. Countries, territories or areas on which restrictions were imposed
4. Type of restriction- total restriction, or conditional restriction – such as medical/ and or visa restriction

This DTM COVID-19 Travel Restrictions Output presents an analysis based on country imposing, the country being imposed upon, and the aggregation of the restriction type. The aim of the data analysis is to provide an overview of the COVID-19 outbreak on global mobility and to help identify and develop responses.

Os dados são obtidos por meio de entrevistas e pesquisas realizadas diretamente nos espaços, com participação da
comunidade e de lideranças locais, sempre na última semana do mês de referência. São complementados por contagens
diurnas e noturnas realizadas pela OIM, com apoio da Força Tarefa Logística Humanitária. Conhecer e acompanhar a situação de refugiados e migrantes que permanecem fora dos abrigos reconhecidos pela Operação Acolhida em Roraima, operados por entidades públicas ou privadas, de forma a gerar evidências para a tomada de decisões e respostas coordenadas em apoio a essa população.

Com a flexibilização de entrada na fronteira com a Venezuela, em 24 de junho de 2021, verificou-se no final de
outubro um aumento geral de 11,43% no total da população fora dos abrigos, totalizando 2009 pessoas. Comparado com
o mês anterior, o número de pessoas de ocupações espontâneas subiu para 14 catorze e a população refugiada e
migrante desabrigada aumentou 2,1%. No Posto de Recepção e Atendimento (PRA) a população subiu 17,7% e
a população em situação de rua subiu 34,43%. No PRA, mesmo com o aumento da população, o número de pessoas
sem regularização migratória foi de 34% em outubro, e verificou-se o aumento no interesse na interiorização.

Os dados são obtidos por meio de entrevistas e pesquisas realizadas diretamente nos espaços, com participação da comunidade e de lideranças locais, sempre na última semana do mês de referência. São complementados por contagens diurnas e noturnas realizadas pela OIM, com apoio da Força Tarefa Logística Humanitária.Conhecer e acompanhar a situação de refugiados e migrantes que permanecem fora dos abrigos reconhecidos pela Operação Acolhida em Roraima,
operados por entidades públicas ou privadas, de forma a gerar evidências para a tomada de decisões e respostas coordenadas em apoio a essa população. 

Mantém-se a tendência de aumento da população migrante e refugiada na cidade num contexto de flexibilização de entradas na fronteira com a Venezuela, totalizando 4225 pessoas (mais 5,23% que no mês anterior). Contabilizaram-se 2330 pessoas em situação de rua, das quais 800 haviam sido atendidas no Posto de Interiorização e Triagem (PITRIG) no dia do levantamento do presente relatório. O aumento desta população tem tido forte impacto no fluxo do PITRIG, buscando apoio com regularização migratória. As ocupações espontâneas totalizaram 1895 pessoas, uma diminuição de 2,82% com relação ao mês anterior.